Das fontes de tantos rios
Correm sonhos de ninguém
Correm todos para o mar
Mar, que é sonho de alguém
E se a noite chega cedo
Quase como madrugada
O mar toca cada lágrima
Que é fonte da nossa alma
Porque o tempo
Perde a forma
Perde toda a noção
Porque o vento
Nos transforma
Todo o mar em ilusão
Fecham-se janelas e medos
Por detrás da neblina
Mas há sempre fonte e rio
Mar e sonho, um calafrio
Por detrás de uma cortina
jorge@ntunes
4 comentários:
Bem, sem palavras poeta!
Está mágico, este teu sentir, que adoptei meu tb!
Hummm, eu bem te disse...adorei!
Mil beijinhos com imenso carinho!
se me escondo por detrás da cortina
é para esconder as lágrimas
que deixo cair por ti em surdina
o automatismo de uma rima
sob a forma de um verso!
tem a beleza do sentimento
que nutro por ti hoje e sempre!
Excelente!!!Parabéns!
Beijoss
belo poema como a chuva a neblina, o tempo detrás de uma cortina...
igual a uma noite estrelada!
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