terça-feira, março 17, 2009

poema de nada




Por si só, o mundo nada me diz
E tenho de viver com ele para que me amem
Não que ser amado, seja deste mundo
Mas que mundos há que me clamem?

Tenho em mim, coisas muito vagas do mundo
Mas tenho em mim, um mundo inteiro
Deslumbro em cada gesto da vida
O gesto, do sonho primeiro

Ficar-me-á o amor dos que senti,
Amarem-me para lá deste mundo
Talvez como este poema
Que de nada, ama tudo...

jorge@ntunes

1 comentário:

Anónimo disse...

E é por ti que os meus sentidos clamam
E é contigo que eu sempre sonhei
E é em ti que eu sinto que existo
E é por ti... que eu estou aqui

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