segunda-feira, dezembro 15, 2008
frágil
Tão frágil a certeza, se o universo
Me reclama infinito!
Tão frágil o seu silêncio!
Quão frágil é o meu grito!
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Abri a janela
E entre mim e ela
Um beiral erguido
Em prosa
Sustinha no vento
Um poema
Flor, a que chamei
Rosa
Tão frágil
Como o perfume
Das palavras
Que colhi
Tão frágil
Como o ciúme
De outras rosas
Que perdi
Recolho a flor
E o sonho
Fecho a janela
Deito-me sobre o corpo
E acaricio o rosto
Da frágil certeza dela
Tão frágil como o universo
Tão frágil como este verso
Tão frágil como este grito
Fecho os olhos
Só lhe vejo
Todo o seu infinito…
jorge@ntunes
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1 comentário:
A minha certeza é tudo menos frágil...
Também te amo muito!
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