sexta-feira, outubro 08, 2010




Por entre os postigos
Por entre os sonhos consentidos
E as brumas do destino
A noite me embala

Por entre os sentidos
Por entre os medos lá perdidos
E as pedras do caminho
A noite é alma


Tudo o mais é um pecado
Que me passa sempre ao lado
Do lado errado do tempo

Como paisagem de um quadro
De cores frias, mal amado
A desvanecer-se no vento


POETIK


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3 comentários:

Aмbзr Ѽ disse...

as vezes nos sempre paramos do lado errado.

muito sofrido e belo, esses versos simples e profundos.

http://terza-rima.blogspot.com/

Anónimo disse...

Maravilhoso e sensível seu poema, querido poeta.

A noite embala todos os nossos sonhos que ainda temos esperanças de vê-los realizados, enquanto sonhamos reafirmamos o quão são importantes.

bjs

Maria Luisa Adães disse...

Olá amigo

Fiquei feliz com sua gentileza, mas
a Honra é minha, em o ter conhecido.

Desculpe, a honra é minha!

Lindos seus versos:

"Por entre os sentidos
por entre os medos lá perdidos
E as pedras do caminho
A noite é alma".

Lindo de encantar!

Beijos e obrigada

Mª. Luísa

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