Contemplo a lua que dorme
No seu esplendor de rainha
No seu altar de deusa alva
Que o meu desejo adivinha
A noite imagina o vento
Neste breve instante de Outono
Onde uma chuva quase a medo
Se entrelaça com meu sonho
Acendo um cigarro negro
Que arde com meu segredo
Nas cinzas em que me apago
Ainda contemplando a lua
Rainha que cobre nua
Meu sopro nesse cigarroPOETIK
2 comentários:
A lua, a Mãe Da Poesia, que nos contempla mais do que nós a contemplamos e cujas marés devastam e devassam toda a nossa alma...
sem palavras para descrever a beleza dos versos.
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