terça-feira, maio 26, 2009
versos perversos
Meus versos
Meus gorados sonhos, perversos
Meus poemas
Meus devaneios
Meus gritos apenas
Minha alma
Cujo corpo
Fede a tempo
Cai de morto
Ressuscita
Não tem forma
Mas tem vida
Não me corre mais o sangue
Nem uma lágrima mais, transpiro
Só meus versos
Só meus versos
Eu respiro
Quanta loucura me espera
Quanta memória me leva
Meu imenso desencanto
Que me sobre a primavera
Uma flor que seja dela
Um aroma, um doce canto
Meus versos
Meus sentidos mais dispersos
Despertos
Inacabados
Minha luta
Meu tormento
Minha vida
Meu amor
Meu verso
Poema que me trás
O vento
Molhados os olhos
Que já cegaram
Os sonhos que já voaram
As vozes que já não ouço
Meu poema mal amado
Como que chora num fado
O destino que é já doutro
Que me sobre a primavera
Que eu a veja da janela
A musa da minha sorte
E me lance uma flor dela
Sobre o poema que dite
Os versos da minha morte
jorge@ntunes
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