segunda-feira, abril 20, 2009
preso ao sonho
Se passares à minha porta
Só de passar. Não importa
Passa, sem que me vejas passar
Passa sempre. E a qualquer hora
Que por certo estarei fora
Fora de mim, por te amar
Andarei em parte incerta
Nesse vento que me resta
Brisa de um tempo passado
Preso ao sonho, que se presta
A ser em mim outra fresta
Ferida aberta, meu pecado…
Ouve o silêncio dos passos
O vazio dos abraços
Sobre a janela do meu pranto
Vê no caminho os traços
Dos meus sonhos em pedaços
Ao serem sonhos, de me seres tanto…
jorge@ntunes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Olá poeta.
Toca demais este teu poema, compreendo o que me faz sentir na alma....talvez não seja o mesmo que te fez escrever, mas, ainda assim...sinto-o!
..."
Preso ao sonho, que se presta
A ser em mim outra fresta
Ferida aberta, meu pecado…
"...
Adorei, como sempre.
Beijinhos
Enviar um comentário