quinta-feira, abril 23, 2009
perdida
Tomas os dias como teus
As noites como passagens
O sol, a luz dos teus sonhos
A lua, o reflexo das tuas miragens
Tomas como certo o destino
E as horas em que respiras
E passas nos passos da vida
Nas ruas de ti perdidas
Esse cigarro que fumas
Impaciente roída
Consome-te o corpo
Esfuma-te a vida
Procuras o bar mais longínquo
O conforto de uma bebida
E bebes até os teus medos
Na ressaca da tua partida
Não sabes o rumo que levas
Despejas na estrada a agonia
Choras a noite que acaba
Secas as lágrimas num novo dia
Voltas ao vazio da cama
Fria de uma solidão
De outro corpo que apague o cigarro
E te consuma de paixão
Mas acordas sempre sozinha
Mais fria que a incerteza
Abraças a tua almofada
Príncipe da tua tristeza…
jorge@ntunes
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