quinta-feira, fevereiro 19, 2009

inocência perdida




Trago comigo a tempestade
A chuva que é a saudade
O mar crespado do medo

Trago nas mãos a idade
Do tempo em que era verdade
O que sentia do tempo

Hoje sou um vendaval
Para o bem ou para o mal
Perdi a minha inocência

Hoje, tudo me é fatal
Cruel e abissal
Uma lágrima de incoerência

Hoje, arraso por onde passo
Todo o sonho, todo o traço
Da minha real memória

Hoje, perdido ou achado
Entre as palavras que calo
Sou tempestade sem história…

jorge@ntunes

2 comentários:

Cá ઇ‍ઉ disse...

Gosto daquilo que escreve... =D

Anónimo disse...

Levo-te ao colo com essa tempestade
Lambo a chuva da tua cara

Calo a tua boca com beijos
Cubro as tuas mãos com carícias

Protejo-te do vendaval
Leio em ti as palavras que ainda não disseste

Amo-te hoje e sempre
E a cada dia um pouco mais
... É só deixares!

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