terça-feira, outubro 28, 2008
trilogia do vento
JANELA de vento
Abro a janela
E digo olá ao vento
Sinto-lhe o gesto
O pensamento
E fosse um sonho
Este sentir
Diria ao vento
Deixa-me ir…
No teu voar
No teu partir
No teu chegar
No teu fugir
Destes lugares
Por onde passas
Sentindo já
Outros que traças
Na tua rota
De existires
Nesse teu voo
De conseguires
Sempre voar… Sempre voar…
E fosse um sonho
Esta janela
Eu dir-te-ia
Que eu, sou ela
Aberta à vida
Que é o momento
Em que te abres
E eu sou vento…
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.................
POEMA de vento
Quis de ti
O meu poema
Os acordes
Do meu tema
A razão da minha vida
Quis de ti
Outro teor
Na palete
Outra cor
E pintar-te,
Minha sina
Quis de ti
A pedra bruta
Esculpir-te
Da ternura
Que me molda
O pensamento
Quis de ti
Querer-me assim
Compositor, poeta, escultor
De um sonho
Roubado ao vento…
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VENTO
O vento
Matéria que como o tempo
Passa breve por mim
Toca-me levemente
E não mente
De tão breve ser o fim
Não importa
Quantas vezes sonhem o mundo
Quantas vezes, ele vos sonhar
Seremos sempre
Como o vento
Matéria, que como o tempo
Viemos, pra não ficar
Um dia, um dia qualquer
Quando o tempo não vier
Por ser tempo de nada ser
Quando nada mais puder
Ser aquilo que quiser
O vento irá morrer
E nem memória será
Este poema que escrevo
E o devaneio
Definhará
Porque me atrevo
A sonhar que assim me sonho
Tão mortal
Como é o vento…
jorge@ntunes
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1 comentário:
Lindo!Téns um grande talento,acho que já nacestes poeta.Parabéns... gostaria de ser o vento por um instante,para ouvir de ti este Olá!
Adoro-te...Meu Anjo!
Beijinhos no coração:)
Fica na Paz!
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