quarta-feira, março 12, 2008

sonho do fundo do mar



Sonho maldito este, que em mim se repete
Sob as primaveras perfumadas dos sentidos
Aromas de lágrimas e de poéticos recantos
De beijos e de audazes versos incontidos

Sonho este, que de amargo fel se me oferece
Em bandeja de fina prata, que fria e casta promete
O reflexo da lua, sombra tão aquém do meu alcance

Deusa, que por meu corpo impossível, flutua
Na réstia hora, hora minha, mas não sua
A ver nesse horizonte deambulando, triste desenlace

Pária que sou de um capricho do tempo
Agarrado que vou ao dorso do firmamento
Mas sempre tão longe de a alcançar

Passo, cada instante, rente ao cume da ilusão
Neste imenso azul de nobre e cara condição
Um ultimo agitar da vela, ao perder-se pelo mar

jorge@ntunes

3 comentários:

Anónimo disse...

Um lindo poema!Neste imenso mar azul,mar de ilusão,nos perdemos...tudo que o mar trás,também leva...e assim como o mar...imenso e sem fim...é o nossos sonhos...nossas saudades...nossas esperanças.
AMEI!Teus pensamentos sinceros e verdadeiros...Parabéns!

ADORO-TE!!!

Mil beijinhos com todo meu carinho de sempre :)

Ficas na Paz!

Anónimo disse...

Sonhos, sonhos e sonhos...nada e ninguem nos impede de sonhar...

Beijos

Dark-me disse...

Ha sonhos q se tornam realidade!!...

Dark kiss

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