quarta-feira, março 05, 2008

derivações




Na neblina
Escondido da vida
À deriva, à deriiivaaaaaa!!!

A ouvir no eco
O sonho em que peco
A noite perdida
À deriva, à deriiivaaaaaa!!!

E no balançar
Do tempo e do mar
A voz incontida
À deriva, à deriiivaaaaaa!!!

O vento a rasgar meu corpo
E eu já tão pouco
De alma dissolvida
À deriva, à deriiivaaaaaa!!!

Perto de encalhar
No fundo do olhar
No cume da desdita
À deriva, à deriiivaaaaaa!!!

Nave sem capitão
No naufrágio da razão
Que se grita:
-À deriva, à deriiivaaaaaa!!!

jorge@ntunes

3 comentários:

Anónimo disse...

Sabes que eu adoro ler os teus poemas,mas quando são triste como este ,deixa-me com com o coração aos pedaços...minha alma chora,mas que posso fazer? Não te estendo a mão,pois não é minha mão que queres...:(

Desejo-te boa sorte!


Ficas na Paz!

Bjs

Paula Raposo disse...

Excelente este grito!!

Anónimo disse...

espetaculo...adorei!

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