domingo, fevereiro 03, 2008

gaivota do fim do mar




Quando o mar acorda triste
Melancólico, de olhar cinzento
Ouve-se no voar das gaivotas
A voz do mar e do vento

Que o vento sopra o anseio
Que o mar tocou em verdade
Sopra o vento, sopra o vento
Que o mar chama de saudade

E na areia se embaraça
A escuma da sua desgraça
O sal da sua desdita

Da gaivota fica a graça
Do horizonte que traça
Lá no fim do mar sem vida

jorge@ntunes

2 comentários:

Anónimo disse...

Hoje,acordei,assim,como este mar,triste e melancólica.Queria mesmo era ser esta gaivota,voar livre pelo céu, em busca da liberdade...em busca da minha Paz!
Mas quando minha alma chora... tuas palavras, meigas e doces, me levam ao céu.Obrigada!Meu Anjo!
Adorei o poema..linda a imagem.

Beijinhos ternos no teu coração!
:(

Anónimo disse...

o mar nao mostra saudade mas sim nos traz a memoria coisas que nao queremos recordar(e lindo adorei)p...

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