segunda-feira, dezembro 17, 2007

à deriva (II)





À deriva
Um quase perdido
Um caso sem causa
Que se causa sentido
É um quase nada

À deriva
Que deriva de um sonho
Na importância do que se crê
À deriva
Porque se é sonho
Quase, e só quase, se vê

À deriva.
Rumo só tem
Se tem, sentido a vida

Quando o amanhã
Te chega o ontem
Quando o ontem
Te sussurra o mesmo amanhã

Quantas vezes o presente
Te sobra Hora vã

À deriva
Porque o Homem parte
Porque o sonho fica...

jorge@ntunes

2 comentários:

Anónimo disse...

És tudo de BOM!
Estou contente por você voltar a postar...e como sempre, muito emocionada (rsrs).


À deriva
Porque o Homem parte
Porque o sonho fica...

Magníficas palavras...sentidas e verdadeiras.Parabéns!Adorei!
Beijos de carinho no teu iluminado coração:) 

Paula Raposo disse...

Sempre belas as tuas palavras, Jorge!! Beijos.

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