domingo, novembro 11, 2007

vento que passa




Passo a noite à tua espera
Passa a espera, passa a noite
Tudo passa, tudo espera

Passo a noite à tua espera
Passa a espera, passa a noite
Passa o tempo e a quimera

Passa por mim o meu fim
Passa por mim e não me leva
Tudo passa e por mim passa
Tudo passa, tudo espera

Esperam a ver-me passar
A partir e a ficar
Ficam a ver-me esperar

Passo a noite à tua espera
Passa a espera, passa a noite
Sem que te veja chegar

Passa por mim o desejo
Passa por mim e não me leva
Tudo passa e por mim passa
Esta saudade, esta espera

Tudo passa, tudo passa
E de ti não vejo mais
Nem teu porto, nem teu cais

Passa a noite, passa a espera
Bate o vento na janela
Bate, passa... E nada mais...

jorge@ntunes

3 comentários:

Anónimo disse...

É verdade...tudo passa,tudo passa.
Só não passa a malvada da saudade!

Beijinhos no teu coração :)

Anónimo disse...

quero falar com você...

hum, gostei do poema ; )

Paula Raposo disse...

O fantástico jogo das palavras...

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