quarta-feira, setembro 26, 2007

desvario


Sonho que me sonha a alma
Que por entre medos me acalma
Este ser que já não sou
Vinde ventos, vinde mares
Poisarem com os olhares
Infinitos por onde vou

Sonho que me molda o corpo
Tempo, instante de um louco
Que com o desvario renasceu
Vinde leis, vinde vontades
Mas não me varram saudades
Do que sou, de quem sou eu

Deixem-me a minha cegueira
Desta vontade primeira
Desassossego que nasci
Vinde todos, vinde mais
Choro de vos sentir iguais
Estou convosco... Mas parti...

jorge@ntunes

2 comentários:

Anónimo disse...

Meu querido,estou meio perdida,não sei por onde começar.Gostei muito do que li,mas confesso que estou quase a chorar.Palavras tristes e amargas...é cruel...dói-me.Falas de medo em quase todos os teus poemas...porque medo? Procure esquecer,ou melhor,enterrar estes sentimentos negativos.Basta acreditar e a vida poderá ficar mais colorida,numa eterna magia.

Um lindo dia pra ti.

Beijinhos no teu coração:)



PS: Vou te enviar um e-mail,você também precisa saber oq esta alma sente.

Anónimo disse...

"...longe se vai sonhando demais, mas onde se chega assim?"

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