domingo, setembro 19, 2010





Soubera eu das coisas do amor
Dos perfumes das flores que cheiras
Das aves que em teus olhos voam
Do teu corpo de musa, as fronteiras

Ousara eu de ti meu bem saber
De ti ousar colher um dia
Esse anoitecer pálido da lua
Que nenhum outro astro mais podia

Havia assim de te querer
Entre o sonho e o poema por escrever
Se foras tu verso caído do vasto céu

Havia assim de te esquecer
Entre o delírio de te amar e de morrer
Sem que sendo minha, apenas fora teu


POETIK

2 comentários:

Lou Albergaria disse...

Que maravilhoso soneto!!!

Hoje eu também fiz um soneto! Nem acreditei! Fiquei em estado de êxtase!

Depois dá uma olhada e me diz o que achou:

http://dialogospoeticosimello.blogspot.com/2010/09/soneto-do-perdao.html

SUPER BEIJO!!!

Cristal de uma mulher disse...

Uma beleza de interpretação platónica onde inspira um sonho que é só teu.
Me encantou tua literatura bem feita e tua forma de sentir tua própria alma.


Beijos

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