Ainda o rasto da ave paira sobre os sentidos
E já o horizonte aniquila o voo do momento inefável
De cada momento. As asas traquinas do ensejo
Rompem como sombras sobre o sonho inolvidável
Para lá do voo há o gesto
Há um avoaçar cá dentro que perdura
A ave, essa, por vezes ainda regressa
De outro horizonte, outra ventura
E cada esteira é uma memória
Um constante e ameno
déjà vuUm voo cego no imprevisto
Sonho límpido a olho nu…
jorge@ntunes
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