segunda-feira, fevereiro 02, 2009
palavras
Se um dia escrever um poema
Que conte o que já sonhei
Serei talvez um poeta
Desses que nunca foi Rei
Se as minhas palavras um dia
Forem gestos de poesia
Que tenham algum sentido
Nesse dia morrerei
Nesse dia serei Rei
De um reino lato e perdido
Nenhum poeta é vivo
Nenhum poema tem vida
Nenhuma palavra sustenta
A certeza que se inventa
Real, basta a mentira!!!
Eternidade!!!???
Nem o louco a deseja depois da morte!!!
Ao poeta basta-lhe as vidas que o consomem
E fatalmente um dia, alguém mata o poeta.
E entre aplausos e vivas, fazem dele Rei-Homem….
Ai! Se o poeta sonhasse
Acordado, a sentir
Era o morrer do poema
Era um poeta a fingir
jorge@ntunes
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4 comentários:
Parabéns!Fantástico...palavras sinceras e verdadeiras.AMEI!
Beijinhos:)
Fica na Paz!
Não há dúvida nenhuma de que tu és um poeta desses a sério.
Um poeta que é rei na sua arte de escrever sentimentos e devaneios.
Sempre te admirei!
Beijo
A eternidade tem a medida do próprio tempo.
Bravo Poeta!
Fingir poesia? aqui pelo menos seria impossível. A poesia é enraizada na alma. Brota de dentro para fora. E o interior nunca finge.
abraço
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