quinta-feira, janeiro 31, 2008

poema da voz do vento




A voz que o vento levou
Poema que se cantou
Na Musa que o fez sentir

Vento que sem passar, passou
No corpo que o encantou
No olhar que o fez partir

Partir em busca febril
Preso convicto no ardil
Da mais fraca tentação

A ver assim de perfil
Sonhos tantos, desejos mil
A grandeza da ilusão

A voz que o vento inventou
O mar que assim se tentou
Abrindo caminhos na alma

Foi beijo que apenas beijou
O sonho que nunca acordou
Com medo de nunca ser nada

Poema este que se estendeu
Com tudo de mim, com nada de teu
(Ainda tanto por saber)

Foi do vento, foi da voz que se perdeu
No labirinto do azul do céu
Que por ti, se fez escrever

jorge@ntunes

1 comentário:

Anónimo disse...

Maravilhoso!Cada vez que venho visitar este teu cantinho,mergulho profundamente na emoção...fico parada... sem fôlego...perdida... sem rumo e sem palavras.Você deixa-me, com sinceridade,fora de órbita, com este teu jeitinho simples e cuidadoso.ÉS DEMAIS...me encanta tudo que escreves.AMEI!


Doces e ternos beijinhos:)

Ficas na Paz!

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