quarta-feira, janeiro 16, 2008
despertar
Acordo
Na manhã da ilusão
Vendo meus sonhos
Espalhados pelo chão
Em cada canto
Em cada parede
Escorrendo a alma
Da minha sede
E da janela
O sol entra sem pedir
E o meu corpo, nu e frio
Vem cobrir
E não há nada
Nem ninguém pra abraçar
Na minha cama
Em meu olhar
E acordado
Que me sinto nesta sorte
O relógio marca
As horas da minha morte
Cada segundo
Cada minuto desse tempo
É já ausência
É já lamento
Que me obriga a levantar
A vestir-me de obrigações
Pra com um mundo
Que me nega, as venturosas emoções
E assim vou vivendo
Cada dia que por mim passa
Imagem que ninguém vê
Morte vestida de farsa
Morte que não a morte mortal
Aquela que nos nega eternamente
O pensar
É morte sim mas surreal
Que nos leva eloquentemente
O sonhar
jorge@ntunes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Um poema belíssimo.Nota mil!Porém triste...
Adoro ler os teus poemas,mas digo-te que, neste exato momento, estou com receio de dizer qualquer coisa,posso te magoar e não é minha intenção.O que estou sentindo, mesmo a distância, não cabe no Universo!(:
Quem sabe quando raiar um novo dia,possamos ter um pouco mais de alegria e esperança em nossos corações...quem sabe? Eu, tudo posso naquele que me fortalece e VOCÊ TAMBÉM...é só acreditar!
ADORO-TE! Na tristeza e na alegria.
Deixo-te beijinhos no teu coração!
Ficas na Paz!
sem comentarios é lindo...p...
Acho que cada vez estou a gostar mais do que escreves...
Enviar um comentário