segunda-feira, setembro 11, 2006
vertigem
Abana-me a vertigem
De um pensamento virgem
De uma vontade primeira
Adoça-me a boca a palavra
Antes de dita, sonhada
Perdida sem eira nem beira
Ilumina-me a ilusão
Alimenta-me a paixão
De todo o horizonte incerto
Alongo-me imenso no prazer
De me sentir a perder
Quando o longe vem tão perto
Pintem-me assim, nesta paisagem
Neste sonho, esta miragem
De não ser pedra nem vento
Sou ausência de matéria
Alimento-me da “miséria”
Que vos rodeia sem intento
Não me peçam nunca nada
Que tudo o que sou não me sobra
Que tudo o que sinto é de um louco
Nasci já, com os pés para a cova
E o tempo, sabe-me a pouco
jorge@ntunes
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3 comentários:
Se nasces-te foi por algum motivo...
Beijos
O tempo sabe sempre a pouco. Tão pouco, tão curto, tão sem se poder parar. Beijos.
AMEI, AMEI,AMEI...APESAR DE NOTAR UMA CERTA TRISTEZA EM TI.PQ TANTA TRISTEZA? QUERO TE VER SORRINDO.
QUERO QUE SAIBA QUE ESTOU SEMPRE PASSANDO POR AQUI, MESMO SEM NADA COMENTAR, POIS...
UM FORTE ABRAÇO E QUE DEUS TE ULIMINE SEMPRE.
GEMINIANA
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