sábado, setembro 11, 2010





Não sei depois do adeus
O que fica por dizer
Se apenas duras palavras
Ou lágrimas a correr

Não sei depois do adeus
Se a vida continua
Se apenas se veste luto
Se do luto se desnuda

Não sei. E ao não saber eu pequei
Nesse desejo que guardei
Desses tristes olhos teus

Não sei. E ao não saber eu chorei
De coisas que nem eu sei
Não sei depois do adeus


POETIK

3 comentários:

Lou Albergaria disse...

A poesia é muito estranha...Como algo tão triste pode ser tão belo? Constatei isso hoje ao ler um poema do Fernández e agora esse poema seu.

Absolutamente maravilhoso e tão triste...

Fica um sentimento estranho...

Tenha um lindo final de semana!!!

Beijo grande!!!

Pena que não gosta de me dar o prazer e a honra de sua visita em meu Covil, mas eu nunca desisto de um amigo. E sua poesia vale a minha vinda aqui sempre.

Muito obrigada por sua Arte!

Lou Albergaria disse...

Exagerada?!!!

Eu sei o que é ter o coração bater mais forte ao ler teus versos. Isso são poucos poetas que me fazem sentir. Não avalio a grandeza de um poeta por qualidades técnicas, mesmo porque não possuo qualificação para tanto. Avalio um poeta pelas batidas do meu coração. Por isso, o distingui daquela maneira o apresentando como grande poeta, pois é o que você é para a minha alma e o meu coração.

Espero ter esclarecido.

BEIJO!!! Meu grande poeta!!!

Aмbзr Ѽ disse...

tocante!


http://terza-rima.blogspot.com/

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