Estou deste lado da janela
O que contemplo
É algo entre a vida e o vento
Algo que passa, e passa breve
Quase ao longe, quase ao de leve
Quase fora de tempo
Há um rio lá fora
Que atravessa quem o olha
E o percorre até ao mar
Há haver que marca a hora
Nesse relógio de corda
Que corre no seu olhar
E deste lado da janela
Há o oposto dela
Há a incerteza do fim
Algo entre a vida e o vento
Que cerro neste lamento
Oculto dentro de mim POETIK
2 comentários:
Lindo!
Por que só um sorriso?
sorriso breve
tênue armadura
soterra a alma...
Te beijo!
Vou tentar dormir um pouco agora...
Uma poesia inigmatica e igualmente bela!
http://terza-rima.blogspot.com/
Enviar um comentário