Não queres a verdade
O que buscas é a mentira afável
O gesto subornado que docemente
Toque a tua pele infiel
Não tenho tempo para ti
Nasceste já derrotada
Não aceitas quem és
E assim sendo, és nada…
Tuas lágrimas já sem sal
Teu olhar tão desigual
Simula a bárbara decadência
Deste mundo que veneras real
Órfão, desprezível, irracional
Decentemente sem decência POETIK
2 comentários:
Esse lugar é perfeito. Profundo, ferido. ele grita. Impressionante.
profundo e irrenverente soneto.
ótimo
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