domingo, agosto 22, 2010




Bati à porta, não estavas
Nunca estiveste talvez
E eu que sempre voltava
De tanto partir fui de vez

Se algum dia abrires a porta
Por descuido ou saudade
Apanha do chão as cartas
Poemas da minha verdade

Que te deixei ao partir
Que te escrevi ao sentir
Seres aquela que mais amei

Fecha a porta se vais sair
Deixa meus versos carpir
Rasga as cartas que te deixei

POETIK

5 comentários:

Micaela Santos disse...

Lindo!

Mas que não se rasguem as cartas...

Lou Albergaria disse...

Magnífico!!!

Que tensão, sofreguidão, paixão
alucinante desvairio, sombrio
Aquele que quer, mas sente
que passou do ponto, da hora
Agora só resta partir...
mas não sem dor.
Nunca sem dor!

Tenha um lindo domingo! Sem dor. Ou Não.

Beijo grande!!!

Dalva Nascimento disse...

Seus poemas são verdadeiras cartas de amor... lindos, lindos.

Bjs.

Aмbзr Ѽ disse...

muito pueril e romantico.


http://terza-rima.blogspot.com/

Susete Evaristo disse...

Sem palavras

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