domingo, janeiro 25, 2009

máscara




Não és culpada de nada
Nem deste poema que escrevo
A culpa, é só uma máscara
Sobre o rosto que mais temo

O rosto deste poema.
O rosto que é o desgosto
De um rosto que mal se lembra
De um rosto
Que mal se tem…
Máscara que esconde e leva
Este rosto de ninguém…

E como fachada sombria
Erguida à minha volta
Não vejo noite nem dia
Nem rosto
Nem máscara
Nem Hora…

Não és culpada de nada
A culpa, é só uma máscara
Sobre o rosto que mais temo
O rosto deste poema
Que sob a máscara te escrevo…

jorge@ntunes

2 comentários:

Paula Raposo disse...

Excelente!!! Máscaras...não.O poema lindo. Beijos.

Cá ઇ‍ઉ disse...

Muito bom mesmo... e o pior é q por tantas mascaras tapamos a face.
Voltarei ;)

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