segunda-feira, setembro 22, 2008

sonho&realidade




Eu sei...
A manhã vem sempre acordar-me de um qualquer sonho
E a luz do dia que incide sobre mim, apaga-me.
Eu sei…
Que nem tudo em mim pode e deve ser um sono
Mas tudo que vive e me toca para lá disso, cala-me.

Repito os sonos e os sonhos
Repito as manhãs
A cama e as lágrimas vãs

Adormeço depois em vida
Adormeço na tentativa de a esquecer
A vida fora dos sonos e dos sonhos
De me perder

Eu sei…
Que me pareço
Com o tempo que adormeço
No sono em que me sonhei

Eu sei…
Que no final não transpareço
Porque de pronto, não aconteço
Na vida que inventei

Não importa, o que eu sei
Não sou nem deus nem rei
Não tenho poder algum, mesmo que sobre mim

Tudo o que tenho é um sonho
Que vive dentro de um sono
Que cada manhã assina o fim

Não importa. Eu sei.
Que quando a manhã chegar
E este poema do seu sentido apagar
Como me apaga cada sono

Talvez me pergunte porquê
Como quem não entende o que lê
Por serem versos de um sonho

jorge@ntunes

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei,bem escrito,sentimentos sinceros e verdadeiros.Eu sei,não és Deus e não és Rei,não importa,goste de ti e te admiro pelo que és e pelo que fazes.Tens todos os predicados de um verdadeiro ser humano, em doses multiplicadas.És especial,adoro-te!
Se depender de mim vais ver teus sonhos tansformados em realidade.É tudo que eu desejo para ti.
Beijinhos doces:)
Fica na Paz!

Anónimo disse...

Quero lembrar num futuro próximo
Um passado construído contigo

Quero sentar-me à lareira e ouvir de ti
Histórias com personagens reais

Quero paixão de carne e espírito
Que me mantenha entre a Primavera e o Verão

Quero sentir que os teus braços me envolvem
Enquanto durmo, sonho e também ao acordar

Quero querer-te sempre como ontem e hoje
E a cada dia que passar um pouco mais

Quero falar-te de tudo o que por ti sinto
Sem abrir a boca porque me sabes ler

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