
São vagas os calores que me assolam
são calores os olhares que me poisam
são olhares as farpas que me sangram
são farpas os ventos que me doiram
É morte a vida que me pedem
é vida a raiva que me agita
é raiva o grito que me agiganta
é grito o silêncio que me desdita
E o tudo ou nada que sou
é tudo o que me resta ser
tudo e nada! Por saber.
jorge@ntunes
2 comentários:
Bonito. Beijos. Bom Natal.
Em todos os 3 de Setembro me lembro de todos os 22 de Dezembro que reviverei até ao fim dos meus dias. Fui ver o que dizia o teu coração neste dia num ano ao acaso e fiquei surpresa (ou talvez não) quando li "É morte a vida que me pedem". Amo-te muito, não me canso de to apregoar e é por dois motivos: por tudo e por nada!
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