sábado, abril 16, 2011



Pudesse eu acreditar
Que apenas me bastava crer
Que com um simples olhar
Não me deixava perder

E só de ver e sentir
O céu pudesse carpir
Um novo mar para mim
E lá, me achasse ao de leve
Entre o desejo e a pele
Entre as memórias do fim

Pudesse eu acreditar
Que o tempo é só um lugar
Por onde passo ser querer
Eternamente criança
A cruzar sonhos com esperança
Num ameno entardecer

E não me deixava perder
Neste outro distante mar
Onde não basta apenas crer
Pudesse eu, acreditar…

POETIK

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