Pudesse eu acreditar
Que apenas me bastava crer
Que com um simples olhar
Não me deixava perder
E só de ver e sentir
O céu pudesse carpir
Um novo mar para mim
E lá, me achasse ao de leve
Entre o desejo e a pele
Entre as memórias do fim
Pudesse eu acreditar
Que o tempo é só um lugar
Por onde passo ser querer
Eternamente criança
A cruzar sonhos com esperança
Num ameno entardecer
E não me deixava perder
Neste outro distante mar
Onde não basta apenas crer
Pudesse eu, acreditar…
POETIK
Sem comentários:
Enviar um comentário