quarta-feira, setembro 29, 2010
Suor nocturno
Mar de desalento
Um canto
Triste, ao vento
Um gaivota que passa
Um corvo que fica
Um levando a alma
O outro, tragando a vida
E o tempo qual soneto inacabado
Rimas de outro passado
Deambula
Entre o fim abstracto
E o voo calibrado
Rumo à lua
Não sei a que sabe a decessa
Da existência sei-lhe o sabor a fel
Do soneto sei-lhe apenas
As rasuras no papel
Não vou acordar amanhã!
Vou ficar nesse dia chuvoso e distante
Desse Outono que é meu sono
Minha vida, deste instante…
POETIK
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Muito bonito teu jeito de se expressar.
Obrigada pela visita!
Beijo
"Não vou acordar amanhã!
Vou ficar nesse dia chuvoso e distante
Desse Outono que é meu sono
Minha vida, deste instante…"
Lindo!
É preciso viver a dor para que ela passe assim como tudo passa nessa vida.
Escolheu bem a música tb, combinou bem com o poema.
bjs
Mais um belíssimo poema!
Adorei!
BEIJO!
Enviar um comentário