sexta-feira, maio 09, 2008

sonho




Na berma da estrada
À beira do sonho
Preso no nada

A rir do destino
Que chora sozinho
Na noite calada

O tempo que ri
Foi tempo que vi
Outrora chorar

Do destino que chora
E que em outra hora
Não soube calar

O riso
O siso
E a compaixão

Por isso ele hoje chora
Mas o tempo já não

Na berma da vida
À beira do sonho
A alma despida
Sem alma, sem dono

Presa na estrada
Sem destino, sem tempo
Sem vida, sem nada...

No ciclo perpetuo
Que sempre suponho
Sem berma, sem estrada
Sem beira, sem sonho

jorge@ntunes

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns!Muito bem escrito.Doces e tristes palavras.Passei para te desejar um lindo dia.Meu Anjo,faz-me bem vir aqui.Amo tudo que escreves, mesmo triste.

ADORO-TE...MY LOVE!


Beijinhos de saudades:)

Fica na Paz!

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