terça-feira, março 18, 2008

erosão




No retrato improvável
Da minha condição futura
Vejo um contorno de moldura
Envolvendo um acaso insondável

Uma imagem desvanecida
De cores outrora, sensíveis
Com formas dimensionais credíveis
Apenas sombras difusas de uma alma perdida

Sobre uma mesa de estranhos
Coberta de pós e vazios
Ornato de desenganos
À vista de olhares frios

E num ultimo e leviano
Gesto de compaixão
Jogado em qualquer lixo
À rebeldia sumária da erosão

jorge@ntunes

2 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente...pouco,ou nada entendi... triste,confuso e muito misterioso.Literalmente este não é o teu estilo.Parece até que foi escrito por outra pessoa.Quero te ver alegre e NÃO triste sabe disso!

ADORO-TE...MEU QUERIDO:)

Um abracinho bemmmmmmm apertado!

Beijinhos no teu coração:)

Fica na Paz!

Anónimo disse...

Discordo totalmente do comentário acima...muito bem escrito, mesmo!
e tem tudo a ver contigo

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