quinta-feira, março 16, 2006

no teu leito...



Lágrima que se derrama absoluta
Nesse leito morno apetecível
Para trás deixa o sondável
O real, o visível

Espaço de tempo sem espaço
Para esse espaço sem tempo
A correr, a permanecer, no teu leito
A ganhar forma no vento

Lágrima que busca amor
Nesse mar que já pressente
Teu corpo, meu naufrágio
Que te deseja, que te beija, que te sente

Lágrima que sou em ti
Deste sentir que nos envolve
No teu leito, no teu corpo
Sou lágrima que se dissolve

jorge@ntunes

3 comentários:

Anónimo disse...

Querido, está DIVINO teu poema...mudaste o perfil dos dois últimos poemas e ficou bem mais cativante, cheios de amor e ternura.Adorei!!!Gosto quando vc fala de amor.Tens mesmo a poesia nas veias...consegue brincar com as palavras...é a mais doce e pura emoção.Acredite... sempre que aqui venho inspiro e expiro o AMOR.

Um grande abraço e bjs mil.

Geminiana

Maria Carvalho disse...

Belo, Jorge. Beijos.

Anónimo disse...

Tinha que te ler e senti na verdade esse teu sentir.Que dizer ...simplesmente...deslumbrante. Um beijo enorme e votos de um bom fim de semana :)

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