terça-feira, novembro 09, 2010



Temo acordar!
Como se tudo fosse inerte
Para lá do sono
E do sonho breve

Na brevidade do eterno
Na eternidade do Nada
Que o corpo carrega
Do peso da alma

Da alma que pesa
Nos pratos da vida
Os sonos, os sonhos
Que foram de um dia

Esse acordar
Insigne, inerte
Para lá do sono
E do sonho breve…

POETIK

2 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Um poema carregado de emoção e que me disse tanto do que sinto.

Na brevidade do eterno
Na eternidade do Nada
Que o corpo carrega
Do peso da alma

É mesmo isso...o peso do mundo, na solidão de todos os momentos.

deixo um beijinho
Sonhadora

Lou Albergaria disse...

Bravo! Belíssimo poema!

Mais um delicioso poema que nos confronta com essa vida tão efêmera, mas instigantemente bela!

"A vida melhora muito quando não morremos." Drica morais, UMA ATRIZ BRASILEIRA que está lutando contra uma leucemia.

Estive afastada daqui por motivo de força maior, mas ler você é sempre um delírio e um afago na alma.

Tenha uma linda semana!

BEIJOS!!!

Lu

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