segunda-feira, janeiro 03, 2011



Sempre que a chuva cai
É um céu que se esvai
Derramando meu corpo
De outra saudade


Sinto que sentir não basta
Que casta a hora me foge
E me deturpa
Que o vento passa
E não me escuta
Que apenas sussurra
E se arrasta

Não importa se fico ou se parto
Sou um sonho gasto
Que me usou
Que me tomou abstracto
Me deu alma e lastro
E se findou

Sempre que chove
O dia morre
A noite chora
Aqui
Como lá fora
Ou apenas em mim…

Não importa
Abro a janela
Abro a porta
Deixo que vento me iluda
Me leve para lá da vida
Me jogue no meio da rua

Não importa se fico ou se parto
Estou farto! Estou gasto!
Sinto que sentir já não me basta
Hoje chove
Nada morre
Apenas acaba!...

…sempre que a chuva cai
É uma saudade que se esvai…

POETIK

5 comentários:

continuando assim... disse...

um Excelente 2001!! com tudo o que mais desejares

beijo

e até sempre !

continuando assim... disse...

um Excelente 2001!! com tudo o que mais desejares

beijo

e até sempre !

Insana disse...

Que venha 2011, pois
Será o ano do Sol a iluminar. Grandes e Pequenos Passos.
Será ano Impar unilateral
Será o ano do Coelho multiplicador

Plante a semente da vontade
Regue com o dose desejo
E terá bons frutos para colher..

Um feliz 2011 da Insana

OBS desculpe a ausência nas festas..

Htl disse...

Oi Poeta!
A chuva é mesmo como uma saudade, que um dia vem e outro dia passa!
BJOS
Lena

Rart og Grotesk disse...

sempre que a chuva cai é uma saudade que se esvai...adorei o poema e o modo que fez a combinação de palavras, ficou lindo!
se quiser, acesse meu blog de arte obscura http://artegrotesca.blogspot.com

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