quinta-feira, novembro 27, 2008

corpos




Quando a luz se apaga
Quando se consome a chama
A noite abraça nossos corpos
E somos só nós e uma cama

E nova chama se acende
Novo dia se desnuda
E cada carícia é um sonho
Um poema, uma luta

E nada em redor mais se move
Nem o tempo nos consome
Nem o vento nos fustiga

Tudo em nós, demais se envolve
Como sede, como fome
Como prazer, que castiga

Quando a luz se apaga
Somos sempre, um quase nada
De sentido, de universo

Quando se acende a alvorada
Somos folha queimada
Cinza, de um exausto verso

E de mãos dadas depois
Dos corpos cruzados no auge
Nem luz, nem tempo, nem vento
Nem nós. O que fica é só saudade…

jorge@ntunes

5 comentários:

Anónimo disse...

Como eu gostaria de sentir agora
As tuas mãos percorrendo-me!
Tenho ânsia selvagem de te tocar.
Não quero nada mais pensar,
Nem sequer outra coisa sentir,
A não ser paixão esta noite.
Quero ficar a conhecer
Os teus esconderijos em mim.
E depois...
Depois, o cheiro da tua pele
É o que fica em mim de ti...

Anónimo disse...

Bem...não existe mais nada para comentar...só quero que sejam felizes:)

Estou a torcer muito por vocês.

Adoro-vos

Beijos

Anónimo disse...

ai, que saudades do que esreve
hoje escrevi um poema e lembrei de você
beijos

Marta

Anónimo disse...

Olá Jorge ... há ja algum tempo k nao visitava o teu cantinho , hoje puz em dia alguns meses ...
Gostei como sempre , continuas cativante ...
Tens hi5 ? podes-me dar ?

Tudo de bom pra ti

Bjs

Filipa ( clube de video arco -iris de há 500 anos atras )

Anónimo disse...

bem..nem sei que dizer!

está LINDO!

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