Quero sentar-me, simplesmente sentar-me e escrever
Em papel, ou na pele, a alma de não me saber
Não me permito obedecer nem a homens, nem ao tempo
Todo eu sou cantos loucos, todo eu, um chamamento
Não se iludam os que passam por passar
Não se confundam os que esperam ficar
Que em mim, só vivo eu
Não me permito ser vosso
Não o desejo nem o posso
De mim, o homem morreu
Quero sentar-me, simplesmente sentar-me e escrever
Em rosas ou espinhos de me perder
Guardar as palavras que desconheço
Em poemas em que estremeço
A carne fede humanidade
Um misto de vacuidade
E ganância
Eu sou apenas, e só, este momento
Aqui, sentado no vento
Verso escrito, por criança…
2 comentários:
Lindo poema...
As palavras te fluem como sangue nas veias,
mas se te falham, desfaleces...vagueiam, brincam e
deixam marcas que nunca se esquece...
Beijo doce,
;)
És tão onipotente e suficiente que teu encontro com o outro é urgente, de forma a compartilhar tua força, independência e consciência, assim como aqui agora! Beijo
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