Se por descuido sentir
Que às vezes eu sinto a vida
Não me tomem por verdade
Nem me julguem por mentira
Deixem-me apenas passar
Por entre o vento e a chuva
Não tenham pena nem riam
Ao verem minh’ alma nua
Quem sabe por descuido acorde
Numa dessas horas de um dia
Que por descuido senti
Que às vezes sentia a vida
POETIK
4 comentários:
Bravo, bravo, bravíssimo!!!
Lindo poema... a propósito, posso postar esta obra
em meu espaço? E naturalmente, darei os devidos
créditos,pois labor como esse deve ser difundido,
observado, alvo de olhares e divagações sobre...
Me honrará ao extremo, tua autorização...
Desde já, PARABÉNS!!!
Massageaste este ego por tua visita hoje à tarde...
Beijo doce,
tão doces quanto tuas palavras proferidas
com exímia maestria...
;)
Que formosura no seu sentir! Descuido? Irônico nosso destino aqui ... almas vendadas que por descuido deixam o vento tirar-lhes o negro da vista, de forma a ver por breves momentos a loucura que chamam de felicidade! Beijo Jorge
É difícil sentir a vida sem estar com a alma nua.Assim como é dificílimo estar de alma nua sem estar vulnerável.
Portanto,por mais vulnerável ou nu que estejas...apenas sinta,apenas esteja.
Belíssimo post,e belo layout.
Abraços!
A vida pulsa indiferente de quem a sente, ela se faz presente!
Sinta!
Grande BjO
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