Que estorvo esta solidão
Que entorpece a própria alma
E deixa sempre em meus versos
O inicio de uma lágrima
Que desventurada emoção
Que cliché mais desprezível
Este, de não saber do quê
O nostálgico acto sofrível
Será do tempo, será de mim?
Que estorvo! ... Enfim!
Quero alhear-me e não posso
Não consigo consenti-lo
E essa paz que às vezes sonho
Só me glorifica o delírio
Queria escrever por escrever
Sem poisar este sofrer
Em cada palavra que dito
Queria poder adormecer
Num poema sem saber
Deste silêncio, meu grito…
POETIK
leia tambem: poema para Ofélia
3 comentários:
Se há o direito ao grito, então eu grito!
Entendes o motivo de teres recebido o selo que te
dei?
Pois a cada poema, um delírio incrível, inspiração
divina que tens, transforma dor em versos e versos
em obras magníficas...
Lindo!
Beijo,
;P
Queria ter escrito isso...Essa é uma inveja boa....espero que entendas...
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