Entre paredes de sombras
Um corpo lúcido povoa
O espaço que já foi luz
A luz, cárcere sombra
E é de carne e de lágrimas
Esse corpo consentido
Entre a pele e a alma
Cuja sombra é um abismo
E é profundo o sentir
Um sentir quase sem fundo
É uma sombra a fugir
Da sombra que cobre o mundo
É toda uma noite que assola
O silêncio que negro tomba
Sobre esse corpo translúcido
Que é sombra da própria sombra…
3 comentários:
Belíssimo.
Aproveito, desde já, para agradecer o comentário que deixaste no meu blog.
Cumprimentos.
Acendendo as luzes da ilusão e todas as sombras que habitam por lá, desaparecerão!
Pronto... rsrsrs
Bom findi, amigo!
BjO
Olá! quanto tempo não?...humildemente peço que perdoe a minha ausência...muito trabalho. gostaria tbm de lhe pedir um favor, claro, se estiver ao seu alcance. gostaria que vc colocasse meu nome verdadeiro lá no poema com o qual participei do seu prêmio, assinando como Mistie, pois agora resolvi assinar com meu nome mesmo, Cibele de Carvalho.Se vc puder fazer isso, eu agradeço.
um abraço.
Cibele.
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