quinta-feira, agosto 21, 2008

eco




Nas coisas breves que penso
Há de longe uma eternidade
E soam-me a ecos que ficam
E soam sempre a saudade

E na brevidade de as sentir
Nessa prontidão de as não perder
Há sempre em cada partir
O eco de me saber

E o que sei não me sabe
A coisa nenhuma que sinta
Porque o que sinto não sabe
O eco, que sinto ainda…

Entorno-me
Nos rios que buscam o mar
Breve, na febre
De me encontrar

No eco lacónico
De me sonhar…

Penso, brevemente
O eco

Porque sou gente

Porque peco…

Nas coisas breves que penso
Tão longe como a eternidade
Porque cego, nelas vejo
A utopia, a vontade…

Ecooooooooooooo!

Que embate
Nesta verdadeeeeeeeee!?

jorge@ntunes

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma chuva de lágrimas lava a minha alma...ficou-me o Ecooooo das tuas palavras.Que posso fazer?
Vou orar.. pedir ao Mestre que ajude-me a entender o SER HUMANO.
Beijinhos... fica bem!
ADORO-TE
:(:(

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