quarta-feira, janeiro 02, 2008

infinito

o universo infinito de, THOMAS DIGGES (1543-1595)


Na outra margem
Reside a miragem
Porque o rio é um universo
A separar ilusões

O sonho é um vício
Da alma
A resgatar ao corpo
Tentações

O olhar fixa inocentemente
O surreal
Como se o Ver
Fosse o Entender

Entre cada imagem
Há outra ausente
Cada uma, uma margem

O rio é corrente
Que sabe as duas
E passa incólume e indiferente

Tudo para lá do Antes e do Agora
É desconhecimento físico do sentido
O futuro já existe
Só não é real
Porque real, só após ser vivido

E se viver é sentir
E sentir pressupõe
Existência

Entre cada margem há um rio
A impor a duvida
A baralhar a consciência

jorge@ntunes

4 comentários:

Paula Raposo disse...

Subscrevo...é verdade. Beijos.

Anónimo disse...

Gostei muito,apesar de desconhecer o Autor...concordo principalmente quando ele diz que o sonho é vício da alma.Meu querido, diga-me quem pode viver sem sonhar?Confesso que prefiro a morte do que deixar de sonhar.A coisa que mais adoro é sonhar com a pessoa amada,no caso....

Doces beijinhos com carinho:)

ADORO-TE!

jorge@ntunes disse...

para quem não entendeu... o poema é meu...

Anónimo disse...

Realmente, fiz confusão...perdão!O culpado foi vc (rsrs) ...baralha minha cabecinha.
Beijos :)

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