o universo infinito de, THOMAS DIGGES (1543-1595)
Na outra margem
Reside a miragem
Porque o rio é um universo
A separar ilusões
O sonho é um vício
Da alma
A resgatar ao corpo
Tentações
O olhar fixa inocentemente
O surreal
Como se o Ver
Fosse o Entender
Entre cada imagem
Há outra ausente
Cada uma, uma margem
O rio é corrente
Que sabe as duas
E passa incólume e indiferente
Tudo para lá do Antes e do Agora
É desconhecimento físico do sentido
O futuro já existe
Só não é real
Porque real, só após ser vivido
E se viver é sentir
E sentir pressupõe
Existência
Entre cada margem há um rio
A impor a duvida
A baralhar a consciência
jorge@ntunes
4 comentários:
Subscrevo...é verdade. Beijos.
Gostei muito,apesar de desconhecer o Autor...concordo principalmente quando ele diz que o sonho é vício da alma.Meu querido, diga-me quem pode viver sem sonhar?Confesso que prefiro a morte do que deixar de sonhar.A coisa que mais adoro é sonhar com a pessoa amada,no caso....
Doces beijinhos com carinho:)
ADORO-TE!
para quem não entendeu... o poema é meu...
Realmente, fiz confusão...perdão!O culpado foi vc (rsrs) ...baralha minha cabecinha.
Beijos :)
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