quarta-feira, outubro 13, 2010
Nessas vielas sombrias
Onde as noites são meus dias
Onde o céu é toda a lua
Passo a passo eu trespasso
Esse caminho que traço
Que sei ser a tua rua
E nesse chão empedrado
Tão negro quanto meu fado
Eu juro que te lá vejo
Numa dessas vãs janelas
Quem sabe em todas elas
Eu te encontro e te desejo
Encostado à parede
Acendo um cigarro, que acende
Uma saudade em que me sintas
Numa dança quase obscura
Onde tudo o que perdura
São nossas almas em cinzas
E pairam aves em nós
E nos beirais poisa a voz
Desta melodia bela e triste
Nessas vielas sombrias
Onde as noites são meus dias
E tu és, o universo que existe
POETIK
I PRÉMIO DE POESIA jorge du val 2010
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5 comentários:
Almas em cinzas...
Sinto-me assim neste momento. Mas renascerei em breve.
Voltei,
Gostei muito do poema. É isso, amar é uma decisão. Só é.
BeijooO*
Como sempre belo, porém triste!
Queria te ver feliz!
Que os teus sentimentos 'todos' se transformem em alegria, te desejo felicidade!!!
BjO
Tuas palavras embebidas em tua música, enchem meu coração ... tão vazio ...! Beijo
Palavras maravilhosas para uma música igualmente bela.
Tomei a liberdade de colocar esse vídeo no sidebar do meu blog...
bjs
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