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Cubro-me de latos devaneios
Por latos dias descabidos
E por latas horas me prendo
Aos latos meandros dos sentidos
Nunca a minha hora badalou
Senão na alma
Nunca a tempestade amainou
Na minha calma
Tantos olhos em mim
Me cegam!
Tantos corpos vis
Me sonegam!
Tão latas as ombreiras do sonho
Tão estreitas as visões dos reles
Realidade diz-me:
Porque me repeles?
Porque não me assentas
Como luva de pele
Ou carícia de mulher?
Tão lata és, realidade
Tão banal
Tão… sem sal…
Tão lata… tão nada…
POETIK
3 comentários:
ahah. sim, claro.
Nossa! Chapei com sua dissecação do Mundo... qual mundo? O seu, o nosso...
Bom fim de semana!
Beijo!
Depois me visita. Gostaria de ler sua opinião sobre meus escritos.
http://lobaderayban.blogspot.com/
fantástico.
http://terza-rima.blogspot.com/
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