sábado, julho 05, 2008
nevoeiro
Subjectivo
o passo que dou
o caminho que pressigo
o nevoeiro
a cobrir
o olhar
do sonho primeiro
o passo derradeiro...
A imaginar que vou
a compasso
não do passo
mas do nevoeiro
que me abraçou
Subjectivo
até o poema
quase preciso
que me sonhou
objecto que é
do abstracto
ser que sou
A porta de um qualquer lugar
sempre um lugar qualquer
por passar
Não as encontro nunca
talvez plo nevoeiro
ou o meu EU derradeiro
que subjectivamente
se afunda
num mar de espuma
a pairar serena
sobre os ombros
do nevoeiro
sobre o que é
objectivamente
este poema...
jorge@ntunes
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