segunda-feira, maio 12, 2008
aparentemente
Há nas coisas aparentes
Uma realidade desconectada
Há, superficialmente
Um caos vindo do nada
Por vezes o mar invade a terra
Terra que por vezes invade o mar
E no rescaldo de cada invasão
Evadem-se na tentação do voltar
Ao nada
Que aparentemente
Não sabe nem sente
A terra, o mar
A alma
E porque tudo parece perpetuamente
Limitado
Fica a deambular um estado de espírito
Sem espírito, sem estado
A tentar sonhar sonhos por sonhar
A tentar no sonho inventar
A aparência
Do sonho
Da loucura
A irreverência
Aparentemente
Sentindo
Que sente
jorge@ntunes
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2 comentários:
Oh! meu querido,que posso dizer-te?Forte,imenso.Quanta verdade nas tuas palavras,como te compreendo.Gostei!Um belíssimo poema ,aparentemente um triste e doloroso recado.Se eu estiver enganada,por favor,perdoe-me.
Beijinhos no teu coração:)
ADORO-TE!
Fica na Paz!
Leio sempre o teu blog com uma avidez desusada
:)
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