segunda-feira, abril 21, 2008
moro
Moro
Nos confins de um lugar
Entre o céu e o mar
Entre as nuvens, e o vento
Moro
No cume, no vale
Na aldeia, na cidade
Onde mora o infinito tempo
Moro numa casa de areia
Que em cada maré definha
E moro depois no vazio
Das vagas em que a maré vinha
Moro numa rua
Cujo nome não sei dizer
Por não ter nome de rua
Nem tão pouco rua ser
Onde moro
Não há pressa
Nem relógio
Lá o tempo não se mede
Onde moro
Sou apenas o que me apetece
Lá onde eu moro
Lá, onde pela tardinha teço
Meus sonhos em que adormeço
Meu jeito de me sonhar
Moro no meu pensamento
Entre as nuvens, e o vento
E entre o céu e o mar
jorge@ntunes
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5 comentários:
Humm!muitooo lindooo!!!É neste paraíso...entre o céu e o mar.. que eu adoraria morar... nesta aldeia, nesta rua.Este é meu verdadeiro sonho...ver teu lindo jeito de adormecer e sonhar.Adorei!
Beijinhos entre o céu e o mar:)
Fica na Paz!
Uma interessante locubração, versejada. uma mente poética entra em sonhos em que se torna possível e lícito prescutar até ao infinito. Um dos dons da poesia!
Daniel
deve ser perfeito morar nesse vazio que se pode preencher à medida dos nossos sonhos
boa semana
Eu sei onde moras!!!!
Moras no meu coração.
Beijos
Amei o teu cantinho. Delicioso momento =)
Beijo em ti*
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