terça-feira, outubro 16, 2007

sem tempo





Sem tempo...
Sem tempo para existir
Permanece-se na casualidade
De se respirar
Vegetando, coexistindo
Numa insinuante realidade

A carne age
Impulso madrugador
Da sonolência
Da qual imaginamos despertar

Mas tudo é um sono
Profundo...
Um nascer, um viver, um morrer
Sem nunca acordar

Sem tempo
Se gasta tempo...
Na rigidez imposta
Por leis de loucos
Dissimuladas de lógica

A sanidade colectiva
Não é sequer utopia
É pesadelo real

Longe do alcance
De qualquer tempo...
Pincelada de um sonho
Surreal

jorge@ntunes

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu querido,é supreendente como você escreve bonito.É de causar inveja este teu pensamento.Adoro esta tua maneira de pensar,escrever,enfim , de ver as coisas com os olhos e também com o coração.Muito verdadeiro.AMEI! Na minha concepção foi um dos melhores.MUITO BOM MESMO!
Um abracinho carinhoso e fica na Paz!

Beijinhos:)

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